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A mobilidade se transforma: de estradas de asfalto à vias digitais

30 setembro 2020 Mobilidade

O conceito de “mobilidade” não é estático: embora tradicionalmente seja entendido como a capacidade que as pessoas têm de se deslocar do ponto A ao ponto B para adquirir bens e serviços, atualmente essa noção tem se transformado graças à conectividade, que permite que esses produtos venham até nós por meio de vias digitais de mobilidade.

Dessa forma, tais canais nos aproximam da informação, dos nossos seres queridos que vivem longe, permitem enviar e receber mensagens, bem como ter acesso a uma grande oferta de serviços na comodidade do lar: o entretenimento ou as compras de artigos essenciais, como alimentos ou medicamentos, estão a um clique de distância.

A cada dia o alcance dessas vias digitais de mobilidade se expande em janeiro de 2020, segundo o relatório “Digital in 2020”, da We Are Social em parceria com a Hootsuite, 4,5 bilhões de pessoas no planeta já estavam conectadas à internet. São 298 milhões a mais do que em janeiro de 2019. O mesmo estudo indica que esses internautas passam, pelo menos, 6 horas e 43 minutos diariamente usando a rede, ou seja, compartilhando e recebendo informação de maneira quase ilimitada.

Por isso, é impossível se referir ao mundo virtual como um espaço de tranquilidade. Pelo contrário, o entorno digital nos permite estar conectados com outras pessoas de maneira remota e compartilhar nossos dados com muita facilidade, fazendo com que eles trafeguem sem que sejamos plenamente conscientes disso. 

Não precisamos nos mover, o que precisamos vem até nós

Enquanto permanecemos sentados na frente do nosso computador ou com o celular na mão, estamos fazendo movimentos que reinventam a maneira como nos movemos pelo mundo agora os medicamentos, as estreias de cinema ou a assistência mecânica para os veículos podem chegar por meio da web.

Um exemplo disso é o crescimento dos assinantes em plataformas como a Netflix. De acordo com um relatório financeiro da empresa, em 2019, o serviço chegou a mais de 165 milhões de usuários em todo o mundo, dos quais 31,4 milhões são latino-americanos. Por outro lado, a Disney+ superou os 40 milhões de assinantes, tornando-se a plataforma familiar mais baixada nos Estados Unidos.

Nesse sentido, o comércio também se transformou e possibilitou que os artigos que precisamos comprar cheguem até nós de forma eficiente e sem precisarmos ir até as lojas físicas. O portal Statista projeta que o e-commerce representará 17% do comércio varejista no mundo em 2021.

Igualmente, a empresa Kantar Worldpanel aponta que plataformas como Amazon, Alibaba e JD.com são líderes no comércio eletrônico e representaram 72% das vendas on-line em 2019.

Tudo isso também leva a um crescimento exponencial dos dados que compartilhamos diariamente. Um estudo recente da empresa Domo, chamado “Data Never Sleeps”, adverte que quase 4,5 milhões de buscas na internet são realizadas por minuto, 390.030 aplicativos são baixados e cerca de 18 milhões de mensagens são enviadas.

É por isso que é especialmente relevante entender que a mobilidade se transformou e que agora também inclui tudo o que fazemos na internet: desde postar uma atualização nas redes sociais até pedir um delivery por meio de um aplicativo.

Assim, é essencial começar a ter uma atitude mais consciente e precavida da mesma forma como nos cuidamos quando andamos pelas ruas da cidade, também devemos proteger os dados que trafegam pelas vias digitais de mobilidade que construímos. Isso nos permitirá viver uma experiência melhor quando estivermos transitando pela web.