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Observação do entorno: base para o crescimento sustentável

16 outubro 2020 Habitat

Pessoas e empresas imersas em um entorno em constante mudança exigem informações e metodologias para entenderem as inter-relações entre o ambiente, a sociedade e a tecnologia e tomarem decisões voltadas ao desenvolvimento sustentável. 

* Este artigo foi publicado na Revista Geociências SURA | Edição 4 | Dezembro de 2018.

 

A SURA desenvolve conhecimento aplicado com base na observação estruturada do entorno local, regional e global por meio de uma visão sistêmica, analítica e interdisciplinar de fenômenos, variáveis e fatos aparentemente isolados, mas que, ao serem interconectados, permitem que identifiquemos padrões de comportamento e correlações com causalidades, que são úteis para gerar bem-estar e criar valor para seus clientes. 

 

Em que consiste essa metodologia?  

A identificação de sinais emergentes ou existentes no entorno, através dos quais é possível constatar suas transformações de maneira holística e detalhada, é feita através dos observatórios, a partir da seguinte estrutura:

Seleção de um tema.

Coleta de sinais: evidências, comportamentos, fenômenos ou variáveis que sugerem câmbios através de:

  • Pesquisa: informações de novos conhecimentos científicos em diferentes disciplinas, direcionados a aplicações práticas para solucionar necessidades.
  • Cotidianidade: aprofundar, conectar, analisar, monitorar dados e fazer seguimento de variáveis e fenômenos da cotidianidade para visualizar, de maneira holistica e detalhada, as transformações nas pessoas, nas empresas e no meio ambiente em geral. 

Análise e classificação de sinais: que possibilitem a identificação de tendências. 

Desenvolvimento de um radar de tendências.

 

Observatório de megatendências e sinais

Megatendências são forças globais de transformação gradativa e impacto drástico nas sociedades, nas organizações e no meio ambiente. Portanto, a SURA, a partir de observatórios que se baseiam em pesquisas e cotidianidade, desenvolve conhecimento útil para compreender o alcance e entender as diferentes manifestações das megatendências, permitindo que pessoas e empresas se antecipem às mudanças do entorno. 

Megatendências:

  • Escassez de recursos.
  • Variabilidade e câmbio climáticos.
  • Câmbios demográficos.
  • Hiperconectividade.
  • Transferência dos eixos de poder.
  • Urbanização e mobilidade.
  • Globalização.

Forças: 

  • Meio ambiente.
  • Sociedade.
  • Tecnologia. 

Sinais de câmbio climático

  • Aumento do nível do mar. 
  • Aumento da temperatura média superficial. 
  • Branqueamento de recifes de coral. 
  • Redução das capas de gelo. 
  • Proibição de processos/produtos contaminantes. 
  • Recuo de geleiras. 

Sinais de escassez de recursos 

  • Contaminação dos recursos hídricos. 
  • Aumento demográfico. 
  • Proteção de recursos naturais.

Sinais da urbanização e mobilidade

  • Arquitetura verde.
  • Carros elétricos de energia renovável. 
  • Cidades inteligentes (Masdar). 
  • Construções com materiais 4.0. 
  • Construções com materiais reciclados.
  • Edifícios ecoeficientes.
  • Popularização das bicicletas como principal meio de transporte. 
  • Transporte autônomo.
  • Otimização da infraestrutura de transporte.
  • Transporte público ecoeficiente. 

 

Análise de variáveis relacionadas com a renda dos negócios

As tendências têm oportunidades e riscos implícitos. A observação estruturada do entorno permite que possamos nos antecipar aos efeitos das tendências, gestionando-as e criando valor, tornando-as uma oportunidade para gerar bem-estar e competitividade, em curto prazo, e garantir a sustentabilidade dos processos produtivos, desenvolvimento social e proteção ambiental, em longo prazo. 

Além de ser parte integrante da observação estruturada, é extremamente importante que monitoremos fatores essenciais, como: uso de fontes limpas de energia, disponibilidade de recursos naturais, processos de produção e comercialização que visem proteger o meio ambiente e o desenvolvimento urbano, favorecimento do bem-estar e da saúde das pessoas e fornecimento de elementos de decisão para a gestão de tendências relevantes, com base na variação temporal desses fatores.

Fontes

  • Claudia Victoria Gutiérrez Mejía. Engenheira Mecânica pela Universidade Pontifícia Bolivariana. Especialista em Negócios Internacionais e Administração de Riscos e Seguros pela Universidade EAFIT. Especialista em Negócios Ambientais pela Escola de Engenharia de Antioquia.
  • Elizabeth Cardona Rendón. Engenheira civil e especialista em engenharia resistente a sismos pela Universidade EAFIT. 
  • Paula Ochoa Botero. Negociadora internacional, especialista em marketing pela Universidade EAFIT e mestre em administração pelo Tecnológico de Monterrey.